A nova produção da IMM e da EGG Entretenimento estreia em 22 de março no Teatro Santander. Venha saber mais sobre “Sunset Boulevard” antes da estreia!

Composto por Andrew Lloyd Webber (“O Fantasma da Ópera”, “School of Rock”), “Sunset Boulevard” é uma adaptação do filme de 1950 estrelado por William Holden e Gloria Swanson.
Conhecida no Brasil como “Crepúsculo dos Deuses”, a história é focada em Norma Desmond, uma estrela do cinema mudo em decadência após a popularidade dos filmes falados. Esquecida por Hollywood, a dramática atriz se esconde em sua mansão na famosa avenida Sunset Boulevard com Max, seu mordomo com um passado misterioso, como única companhia.

Tudo muda quando Joe Gillis, um roteirista endividado e incapaz de vender qualquer ideia para os grandes estúdios, invade a mansão de Norma para se esconder de cobradores de dívidas. Ao invés de ser expulso, o roteirista é convidado a se hospedar na mansão, para ajudar Norma Desmond com o roteiro de autoria própria que ela está certa que será seu grande retorno para as telas de cinema. Ninguém tem coragem de contar para a estrela, no entanto, que seu roteiro é péssimo e que ele jamais será filmado.
A história de Norma se confunde com a de Gloria Swanson – a atriz, grande estrela na época dos filmes mudos, também não obteve sucesso nos filmes falados. O diretor Cecil B. DeMille, que faz uma participação interpretando a si mesmo no filme, também é considerado o grande responsável por ter transformado a atriz em uma estrela.
A fofoqueira mais temida de Hollywood, Hedda Hopper, também faz uma participação no longa, reportando os acontecimentos do final da história.
Sucesso moderado de bilheteria, o filme recebeu 11 indicações ao Oscar de 1951, incluindo Melhor Filme, Melhor Direção e em todas as categorias de atuação, ganhando nas categorias de Melhor Roteiro, Melhor Direção de Arte (Preto e Branco) e Melhor Trilha Sonora.
Em 1989, “Sunset Boulevard” fez parte do grupo inicial de 25 filmes selecionados pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos para ser preservado no Registro de Filmes Nacional dos Estados Unidos. O filme também foi escolhido como o 12º melhor filme de todos os tempos em 1998 pelo Instituto dos Filmes Americanos.
PRIMEIRAS TENTATIVAS
Dois anos após o lançamento do filme, em 1952, o ator Richard Stapley e o compositor Dickson Hughes convidaram a atriz Gloria Swanson para participar de um espetáculo de revista escrito pela dupla. A atriz, no entanto, recusou o convite, afirmando que só voltaria para os palcos em uma versão musical de “Sunset Boulevard”.
Encantada pela ideia, a dupla compôs três músicas e retornou ao encontro da atriz apenas uma semana mais tarde, recebendo a aprovação para seguirem com o projeto. Na versão musical da história, Joe Gillis e Betty Schaefer receberiam a benção de Norma ao final da história, vivendo felizes para sempre.
A adaptação, inicialmente chamada de “Estrelando Norma Desmond” e mais tarde reintitulada como “Boulevard!” seguiu em desenvolvimento até 1956. Embora tivessem recebido a aprovação verbal da Paramount, produtora do filme, para desenvolverem o projeto, a empresa retirou a autorização anos mais tarde e os compositores, que não haviam assinado qualquer contrato, se viram obrigados a abandonar o musical.
Anos mais tarde, em 1994, o compositor Dickson Hughes reaproveitou as canções escritas para o projeto em um novo musical, chamado “Swanson em Sunset”, baseado nas experiências dele e de Richard Stapley com a atriz Gloria Swanson durante o desenvolvimento do musical.
A gravação completa do musical, preservada nos arquivos da atriz, foi lançada em 2008.
Atualmente, um documentário, também intitulado “Swanson on Sunset” está em pós-produção. Dirigido e produzido por Jeffrey Schwarz (“The Fabulous Allan Carr”), o documentário promete revelar toda a história por trás da colaboração de Gloria Swanson com os compositores. A estreia está prevista para 2020.
O compositor Stephen Sondheim (“Into the Woods”, “Sweeney Todd”) também considerou transformar o filme em um musical, ao lado do escritor Burt Shevelove (“A Funny Thing Happened on the Way To The Forum”). A dupla chegou a compôr a primeira cena do musical, mas os planos foram descartados quando o compositor conheceu Billy Wilder, diretor do filme original. De acordo com o diretor, “Sunset Boulevard” funcionaria apenas como uma ópera, o que levou ao abandono do projeto.
O conselho levou o compositor a recusar até mesmo a proposta de Hal Prince (“O Fantasma da Ópera”) de compôr a trilha para um remake do filme, estrelando Angela Lansbury (“Sweeney Todd”) como uma estrela decadente de comédias musicais. Após a recusa de Sondheim, Hal Prince também convidou John Kander e Fred Ebb (compositores de “Chicago”), mas a dupla também recusou o projeto.
ANDREW LLOYD WEBBER
Após a estreia de “Aspects of Love” em 1989, o compositor Andrew Lloyd Webber, que havia escrito algumas ideias para uma adaptação musical de “Sunset Boulevard” nos anos 70, retornou ao projeto de levar Norma Desmond aos palcos. Uma versão preliminar da música “With One Look” – então chamada de “Just One Glance” – foi apresentada por Elaine Paige no casamento do compositor em 1991.
O compositor convidou Amy Powers, então uma advogada nova-iorquina sem nenhuma experiência como escritora de letras, para compôr o time criativo ao lado de Don Black (“Starlight Express”). Assim como “O Fantasma da Ópera”, o musical foi apresentado pela primeira vez no Festival de Sydmonton, em 1991 e estrelando Ria Jones como Norma Desmond.
A primeira apresentação não foi bem-recebida pelos convidados do compositor e o projeto quase foi descartado. Determinado a levar Norma Desmond para os palcos, no entanto, o compositor continuou trabalhando no musical. Uma versão revisada, escrita por Don Black e Christopher Hampton (“Dracula, the Musical”) e com Patti LuPone no papel principal foi apresentada novamente no Festival de Sydmonton em 1992, e dessa vez, recebida com grande entusiasmo, o que levou o musical a ter sua estreia oficial no ano seguinte.
PRODUÇÕES ORIGINAIS
Com Patti LuPone e Kevin Anderson nos papéis principais, “Sunset Boulevard” estreou no West End, em Londres, em 12 de julho de 1993, no Adelphi Theatre. A crítica, no entanto, não foi muito receptiva ao musical, alegando que as músicas de Andrew Lloyd Webber haviam tirado o veneno de uma história cínica ou que a história deixava de ser interessante a cada vez que Norma deixava o palco.
Em dezembro do mesmo ano, o espetáculo estreou nos Estados Unidos, na cidade de Los Angeles, estrelando Glenn Close como Norma Desmond e Alan Campbell como Joe Gillis, ao lado de George Hearn como Max e Judy Kuhn como Betty. A produção americana foi revisada novamente pelo compositor, com mudanças nas músicas, roteiro, orquestração e a adição da música “Every Movie’s a Circus”.
Melhor recebida pela crítica, a versão revisada foi também aplicada à produção de Londres, que não realizou apresentações por três semanas enquanto o novo elenco – encabeçado por Betty Buckley (“Cats”) e John Barrowman (“Doctor Who”) – ensaiava as mudanças. O espetáculo reestreou em Londres no dia 19 de abril de 1994, dessa vez, com grande aprovação.
Após Betty Buckley, a personagem Norma foi interpretada por Elaine Paige (“Cats”) e Petula Clark. Rita Moreno (“West Side Story”) foi a última atriz a interpretar a personagem na produção original, que encerrou suas apresentações em 5 de abril de 1997, após 1.530 apresentações.
Em Los Angeles, o musical durou apenas 369 apresentações. A intenção original dos produtores era continuar com a temporada mesmo após a estreia na Broadway, com a atriz Faye Dunaway (“Bonnie and Clyde”) contratada para liderar o elenco, mas após o início dos ensaios, os produtores anunciaram que a atriz era incapaz de cantar o papel de maneira requerida e que as apresentações em Los Angeles se encerrariam após a saída de Glenn Close. Tal declaração gerou a primeira controvérsia do musical, com Faye Dunaway buscando indenização judicial pelas declarações e acusando os produtores de quererem economizar dinheiro ao mandar o elenco (e os cenários) de Los Angeles para a Broadway, sem a necessidade de iniciar uma nova produção do zero.
O processo foi encerrado em um acordo, onde os produtores aceitaram pagar uma quantia não conhecida à atriz, que alegava ter tido sua reputação manchada pela declaração. Os termos do acordo nunca foram revelados.
A BROADWAY E NOVO PROCESSO
Ao lado de Glenn Close, os atores George Hearn e Alan Campbell estrearam o musical na Broadway em 17 de novembro de 1994, no Minskoff Theatre (atual casa de “O Rei Leão”), com a maior pré-venda de ingressos da história da Broadway até então.
Em 1995, o musical foi indicado a onze prêmios Tony, vencendo em sete categorias, incluindo Melhor Musical, Melhor Atriz Protagonista de um Musical para Glenn Close e Melhor Trilha Original. Naquela temporada, no entanto, apenas um outro musical original (“Smokey Joe’s Cafe”) e dois revivals de musicais (“Show Boat” e “How to Succeed in Business Without Really Trying”) estrearam, fazendo com que algumas categorias tivessem apenas dois indicados, ou, como no caso de Melhor Roteiro e Melhor Trilha Original, nenhuma concorrência para “Sunset Boulevard”.
A estreia do musical na Broadway, entretanto, foi o motivo para o início da famosa e duradoura rivalidade entre Patti LuPone, indicada ao prêmio Olivier de Melhor Atriz por sua interpretação de Norma em Londres, e o compositor Andrew Lloyd Webber. A atriz, que já havia recebido o convite para estrelar a produção da Broadway, ficou sabendo em seu camarim em Londres – através de um jornalista que lhe ligou para dar a notícia – que, na verdade, Glenn Close havia recebido o papel.
“Pratiquei baseball com uma luminária em meu camarim”, escreveu a atriz em sua autobiografia. “Bati em tudo que vi – espelhos, moldes de peruca, maquiagem, figurinos, móveis, tudo. Depois eu joguei a luminária da janela do segundo andar.”
A atriz processou a produção por quebra de contrato e recebeu cerca de um milhão de dólares em um acordo com o compositor. A atriz se gaba de ter construído uma piscina em sua casa com o dinheiro, que ela chama de “A Piscina em Memória de Andrew Lloyd Webber”.
A rixa, no entanto, foi encerrada em 2018, quando a atriz aceitou participar de uma homenagem ao compositor no Grammy Awards. Durante os ensaios de “Don’t Cry For Me Argentina”, de “Evita” (papel que também foi originalmente de Patti LuPone), a atriz teria cumprimentado Andrew Lloyd Webber amigavelmente, e anunciado para os presentes de que se tratava de uma trégua.
O processo, no entanto, contribuiu para que a produção da Broadway de “Sunset Boulevard” jamais recuperasse seu investimento de cerca de 13 milhões de dólares. De acordo com Frank Rich, à época chefe da crítica teatral do The New York Times, o musical se tornou a produção teatral que mais perdeu dinheiro na história dos Estados Unidos.
Após Glenn Close, Betty Buckley, Karen Mason e Elaine Paige também interpretaram a personagem principal na produção da Broadway, que encerrou as apresentações em 22 de março de 1997, após 976 apresentações.
Uma turnê nacional pelos Estados Unidos estreou em junho de 1996, estrelando Linda Balgord, mas encerrou as apresentações em junho de 1997 devido aos custos elevados de transporte do imenso cenário. Uma nova turnê, re-imaginada para facilitar o transporte entre as cidades e com Petula Clark no papel principal estreou em novembro de 1998, rodando o país até abril de 2000.
NORMA DESMOND RETORNA
Após versões na Alemanha, Canadá, Austrália, Holanda, Suécia, África do Sul e Espanha, uma nova produção do musical estreou em 2008, em Londres. Produzida de maneira minimalista e por tempo limitado, o musical contava com instrumentos tocados pelos atores. Inicialmente produzida em Newbury, a produção foi transferida para Londres devido o grande sucesso, se apresentando até o maio de 2009. Planos para uma turnê e uma temporada na Broadway, no entanto, não aconteceram.
Em abril de 2016, o musical retornou a Londres. Apresentado pela Ópera Nacional Inglesa em curta temporada, o revival foi a estreia de Glenn Close no West End, além da volta da estrela ao papel. Também apresentado de maneira minimalista, a produção contava com os 40 músicos da orquestra no palco. O musical foi indicado ao Olivier de Melhor Revival e Melhor Atriz, mas não venceu nenhuma das duas indicações, embora Glenn Close tenha recebido o Evening Standard Award por sua atuação como Norma Desmond.
Essa produção também marcou a volta de Ria Jones ao papel de Norma Desmond. Pela primeira vez desde 1991, a atriz deu vida à personagem, inicialmente como stand-by de Glenn Close, e então protagonizando a turnê inglesa. A estreia da atriz no papel foi tumultuada. Quando Glenn Close teve que deixar de se apresentar devido a ordens médicas, a produção teve que avisar aos espectadores da mudança de última hora. Irritados e sob gritos de “devolvam nosso dinheiro”, a atriz estreou sem nunca ter ensaiado com a orquestra. Sua interpretação, no entanto, fez mudar a percepção da plateia. Ao final da apresentação, Ria Jones teve que voltar ao palco cinco vezes para agradecer o público, devido aos fervorosos aplausos em pé que lhe eram oferecidos.
O revival também levou Glenn Close de volta para a Broadway, com a mesma produção vista em Londres. Também em curta temporada, o musical ficou em cartaz entre fevereiro e junho de 2017. Embora os cenários e a direção fossem outros, Glenn Close reutilizou todos os figurinos e perucas originais, guardados pela atriz após deixar o papel na produção original. “Alguns figurinos tiveram que ser ajustados pois eu não uso mais o mesmo número que usava vinte anos atrás, mas são os mesmos”, contou a atriz aos risos.
A PRODUÇÃO BRASILEIRA

A produção brasileira de “Sunset Boulevard” fica a cargo da IMM e da EGG Entretenimento, que juntas já trouxeram ao Brasil sucessos como “My Fair Lady”, “Cantando na Chuva” e “A Pequena Sereia”. Assim como todos os outros espetáculos das produtoras, “Sunset Boulevard” foi criado do zero especialmente para o público brasileiro, sem reproduzir montagens já vistas em outros países.
OS PROTAGONISTAS
Marisa Orth – Norma Desmond

Indicada ao prêmio Bibi Ferreira de Melhor Atriz por seus trabalhos como Mortícia em “A Família Addams” e Pepa em “Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos”, Marisa Orth tem longa carreira na televisão, no cinema e no teatro.
Formada em psicologia e interpretação, a atriz e cantora foi vocalista das bandas Luni e Vexame. Estreou na televisão em 1990 como Nicinha em “Rainha da Sucata”, papel que lhe rendeu o prêmio APCA de Revelação Feminina. Após participações em “Mundo da Lua”, “TV Pirata” e “Você Decide”, seu rosto e seu talento para a comédia foram recebidos em milhões de casas brasileiras como Magda, em “Sai de Baixo”, papel em que retorna ao cinema, em “Sai de Baixo – O Filme”.
Em 2009, lançou seu primeiro CD, “Romance Volume II”.
Daniel Boaventura – Max Von Mayerling

Indicado ao Prêmio Bibi Ferreira como Gomez Addams em “A Família Addams” e Capitão Gancho em “Peter Pan – O Musical”, Daniel Boaventura estreou nos palcos em 1991, em “Cinema Cantado”. Após “Zás Trás”, “O Casamento do Pequeno Burguês”, “Pop ‘n’ Jazz” e “Os Cafajestes”, participou de seu primeiro musical da Broadway, a versão brasileira de “Company”, de Stephen Sondheim, onde interpretava Harry.
Fez também parte dos elencos da primeira montagem de “A Bela e a Fera”, como Gaston”, “Chicago”, como Billy Flynn”, “My Fair Lady”, como o professor Henry Higgins. Também foi Juan Perón, em “Evita”.
Com inúmeras participações na TV, Daniel Boaventura se prepara para estrear como Silvio Santos na biografia da apresentadora Hebe no cinema e na televisão.
Mundialmente, o ator é mais conhecido por seus trabalhos como cantor: com três álbuns em estúdio, uma coletânea e dois CDs ao vivo, Daniel Boaventura já fez shows em países como a Rússia e o México.
Julio Assad – Joe Gillis

Estreou nos palcos em “Rapsódia dos Divinos”. Integrou os elencos de “Miss Saigon”, “A Gaiola das Loucas” e “Hairspray”, onde era swing e cover de Corny Collins, QI e Sr. Sprietzer.
Em “Cats” foi Munkustrap, Ernest Ludwig em “Cabaret” e Annas em “Jesus Cristo Superstar” (onde também era cover de Jesus).
Também fez parte dos elencos de “O Homem de la Mancha” como Anselmo (e cover de Dom Quixote, Pedro e Sansão Carrasco), “Os 10 Mandamentos – O Musical”, como Moisés, e “Cantando na Chuva”.
Andrezza Massei – Norma Desmond (alternante)
Uma das atrizes mais presentes desde a retomada dos musicais, Andrezza Massei esteve no ensemble da primeira montagem de “Les Misérables”, no Teatro Renault. Também fez parte do elenco das duas montagens de “A Bela e a Fera”, “Cole Porter – Ele Nunca Disse Que Me Amava”, “Damas de Paus”, “Priscila – A Rainha do Deserto”, “A Madrinha Embriagada”, “Mudança de Hábito” e “Wicked”, além de ter sido pit singer em “Cats”.
Encantou plateias como Rosie em “Mamma Mia!”. Em “We Will Rock You” demonstrou suas habilidades como a vilã Killer Queen no palco do Teatro Santander. Interpretou Úrsula, outra vilã, em “A Pequena Sereia”. Em 2017, voltou ao elenco de “Les Misérables” como Madame Thenardier, papel que lhe rendeu o Prêmio Bibi Ferreira.
Foi preparadora vocal dos elencos de “Peter Pan – Todos Podemos Voar”, “Sweet Charity” e “Aida”. Como dubladora, sua voz pode ser ouvida na versão brasileira de “O Retorno de Mary Poppins” como Topsy, interpretada por Meryl Streep.
Eduardo Amir – Max Von Mayerling (alternante)

Carioca e formado em música/canto, Eduardo Amir é mais conhecido no ambiente da ópera. Possui em seu repertório personagens como Pizarro, de “Fidelio”, Bartolo, de “O Barbeiro de Sevilha”, Barão Douphol/Marquês de “La Traviata” e Conde Ceprano/Marullo, de “Rigoletto”.
Participou da estreia mundial da ópera “Anjo Negro” e da produção de “Roméo et Juliette” no Theatro Municipal de São Paulo. Estreou Fígaro de “Le Nozze di Figaro” em Bogotá, na Colômbia.
Fez parte do elenco da primeira produção brasileira dos musicais “O Fantasma da Ópera” e “My Fair Lady”. Na dublagem, já fez parte dos elencos de animações como “A Bela e a Fera”, “O Corcunda de Notre Dame II”, “A Nova Onda do Imperador” e “A Pequena Sereia II: O Retorno Para o Mar”, além de ser a voz cantada do personagem Rasputin em “Anastasia”.
Lia Canineu – Betty Schaefer
Natural de Sorocaba, a atriz se formou na primeira turma do curso profissionalizante de Teatro Musical do SESI. Seu primeiro papel profissional foi na produção de “Cinderella de Rodgers & Hammerstein” em 2016. Parte do ensemble, a atriz era também cover da protagonista.
Logo em seguida, emendou “A Era do Rock”, onde interpretou Destiny e cover de Sherrie, “Castelo Rá-Tim-Bum – O Musical”, como Zula e cover de Celeste, Porteiro, Penélope e Passarinho. Lia também foi uma das freiras da nova produção de “A Noviça Rebelde”, além de novamente assumir o desafio de ser cover da protagonista, Maria Von Trapp.
Em 2018, Lia Canineu retornou ao elenco de “Cinderella de Rodgers & Hammerstein”, como a protagonista do espetáculo durante a nova temporada realizada em São Paulo.
Bruno Sigrist – Artie Green
Iniciou nos musicais em “O Despertar da Primavera” como Otto e cover de Moritz, “Cazuza – Pro Dia Nascer Feliz” (Guto Goffi), “Se Eu Fosse Você – O Musical” (Olavinho) e “Rock in Rio – O Musical” (Mathias/Elton John).
Em “Mudança de Hábito” foi swing da produção, além de cover de Eddie, TJ e Pablo. Em 2016, estrelou “Cinderella de Rodgers & Hammerstein” como Jean Michel nas temporadas de São Paulo e do Rio de Janeiro. No mesmo ano, estreou “Rent” como Steve/Garçom/Flanelinha, além de ser o cover de Mark. No ano seguinte, foi Grantaire da nova produção brasileira de “Les Misérables”, onde também era cover do protagonista, Jean Valjean.
Na TV, Bruno Sigrist foi Daniel em “Julie e os Fantasmas”. Também participou da série “O Negócio” e de comerciais para diversas marcas.
Sérgio Rufino – Cecil B. DeMille
Começou atuando em São José do Rio Preto, mas foi na dublagem que se estabeleceu. Dentre seus personagens mais famosos estão Bobby em “O Fantástico Mundo de Bobby” e Doug Funnie, protagonista do seriado homônimo. Recentemente, deu voz ao piano Maestro Cadenza na dublagem do live-action de “A Bela e a Fera”.
Nos musicais, participou das peças “O Mambembe”, “Ópera do Malandro”, que lhe rendeu uma indicação ao prêmio Shell de Melhor Ator e “Vingança”, além das grandes produções “Wicked”, onde interpretava o Mágico de Oz e “Cantando na Chuva”, como R.F. Simpson, o chefe do estúdio.
Na TV, já participou da novela “Desejos de Mulher” e do seriado “A Diarista”, além do programa “Camera Café”.
+ Conheça o elenco completo de “Sunset Boulevard”
O TIME CRIATIVO
Fred Hanson – Direção
Mais conhecido pelo público brasileiro pela direção de “Cantando na Chuva”, pela qual recebeu o prêmio Bibi Ferreira, Fred Hanson possui amplo currículo nos musicais.
Diretor da produção de “Oklahoma”, para o Ugunquit Playhouse, nos Estados Unidos, Fred Hanson já trabalhou nas produções originais da Broadway de “Les Misérables”, “O Fantasma da Ópera” e “Miss Saigon”, além das turnês nacionais pelo país. Em 2007, se tornou o diretor associado da remontagem de “Les Misérables” na Broadway.
Também dirigiu produções de “Miss Saigon” e “Les Misérables” para o St. Louis Muny, além de uma produção de “Les Misérables” que foi apresentada em Washington, Atlanta, Cidade do Kansas e Houston, no Texas. Com cenografia de Matt Kinley, essa montagem foi a base da produção de 25 anos do musical, que foi vista em 2017 no Teatro Renault.
No Brasil, além de “Cantando na Chuva”, já dirigiu “Miss Saigon”, “Jekyll & Hyde – O Médico e o Monstro” e “Baby – O Musical”. Também foi sub-chefe de operações para as cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Olimpícos e Paralímpicos do Rio de Janeiro.
Carlos Bauzys – Direção musical
Vencedor do prêmio Bibi Ferreira 2015 pela direção musical de “O Homem de La Mancha” e indicado pela direção musical de “Cantando na Chuva”, “Cinderella de Rodgers & Hammerstein” e “A Madrinha Embriagada” e pelo arranjo original de “Rio Mais Brasil – O Nosso Musical” (com Daniel Rocha), Carlos Bauzys iniciou a carreira como diretor musical assistente e arranjador de shows da cantora Fortuna. Compôs a trilha sonora do filme “A Guerra de Arturo”, além da música original do espetáculo 3R’s.
Para a Escola de Arte Dramática da USP, foi diretor musical assistente, músico e regente da produção de “Hair” e diretor musical de “Desde Que O Samba é Samba” e “Ópera do Malandro”.
Foi maestro das produções brasileiras de “Sweet Charity” e “Hairspray”.
Como diretor musical e regente, atuou nos espetáculos “A Gaiola das Loucas”, “Alô, Dolly!”, “A Madrinha Embriagada”, “Cinderella de Rodgers & Hammerstein”, “Peter Pan – O Musical” e “Cantando na Chuva”.
Foi diretor musical de “Xanadu”, “Nuvem de Lágrimas” e da nova produção de “Os Produtores”. Para 2019, prepara também a direção musical de “Aparecida”, que também terá canções originais do músico.
Kátia Barros – Coreografia e direção de movimento
Vencedora do prêmio Bibi Ferreira pela coreografia de “O Homem de la Mancha” e indicada pelas coreografia de “Cantando na Chuva” e “A Madrinha Embriagada”, a coreógrafa, diretora de movimento e atriz já foi responsável pela coreografia de “Annie”, “Divas – O Musical”, “Garota de Ipanema – O Amor é Bossa”, da primeira temporada de “Vingança” e “Jekyll & Hyde – O Médico e o Monstro”.
Como atriz, Kátia Barros foi vista em “Chicago”, “Sweet Charity”, “Miss Saigon”, “Cabaret” e “Vitor ou Vitória”.
Mariana Elisabetsky e Victor Mühlethaler – Versão brasileira
Juntos, já foram os responsáveis pelas versões brasileiras de “Wicked”, “Cantando na Chuva” e “A Pequena Sereia”. Além de “Sunset Boulevard”, a dupla também se prepara para a estreia de “Billy Elliot” no Teatro Santander. Indicados ao Prêmio Bibi Ferreira por todos os trabalhos em conjunto, a dupla venceu a categoria de Melhor Versão em 2018 por “Cantando na Chuva”.
Sozinha, Mariana Elisabetsky também foi a responsável pela adaptação dos diálogos e canções dos filmes “Viva – A Vida é a Uma Festa”, pela versão brasileira das músicas inéditas da versão live-action de “A Bela e a Fera”, pela versão brasileira das canções de “Moana” e pelos espetáculos “Rent” e “Meu Amigo Charlie Brown”, vencedor do Prêmio Bibi Ferreira de Melhor Versão em 2016.
Matt Kinley – Cenografia
Vencedor do prêmio Bibi Ferreira pelo cenário de “Chaplin” e indicado (no mesmo ano) pelo cenário de “O Homem de la Mancha”, Matt Kinley foi o responsável pelo cenário de grandes produções brasileiras e internacionais.
Seu trabalho mais recente foi em “Annie”. Ainda no Brasil, o cenário da nova produção de “Les Misérables”, vista em 2017 no Teatro Renault, também é de sua autoria.
O cenógrafo também foi responsável pelos cenários da produção de “O Fantasma da Ópera” no Royal Albert Hall e da versão de 25 anos de “Miss Saigon”, que pode ser vista na Netflix. Além disso, ele foi designer cênico associado da turnê nacional pelos Estados Unidos de “Mary Poppins” e da remontagem de “Les Misérables” na Broadway, em 2007.
Outros musicais em seu currículo são “Oliver!”, “Dear World”, “Broadway to the Bay”, “Chess” e “Sunday in the Park With George”.

“Sunset Boulevard” estreia em 22 de março de 2019 no Teatro Santander.
+ Iniciadas as vendas do musical “Sunset Boulevard”
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