Festival “Estamos Aqui Com Você” irá exibir musicais brasileiros por streaming

“A Cor Púrpura”, “4 Faces do Amor” e “Quase Normal” estão entre os espetáculos disponíveis. Os ingressos custam a partir de R$20.

Por causa da pandemia de Covid-19, que fechou os teatros em todo o mundo, as produtoras estão buscando formas alternativas de garantir que o público continue consumindo teatro. Uma das formas mais comuns é a exibição de espetáculos que já tinham saído de cartaz ou que precisaram interromper suas temporadas.

Seguindo esta linha, a Estamos Aqui lançou essa semana o Festival Estamos Aqui Com Você, onde o público poderá assistir várias produções do conforto da sua casa. A partir do dia 14/10, os espetáculos “A Cor Púrpura”, “4 Faces do Amor” (primeira e segunda temporada), “Eu Não Posso Lembrar Que Te Amei – Dalva e Herivelto”, “O Dia Que Raptaram o Papa”, “Despertando para Sonhar” e “Quase Normal” poderão ser comprados para assistir completos via streaming e em alta definição na plataforma da Sympla.

O resultado das vendas dos ingressos será dividido em cotas iguais para os integrantes de cada espetáculo, incluindo a campanha APTR ao Lado do Trabalhador de Teatro.

Os ingressos poderão ser adquiridos no site da Sympla:
https://www.sympla.com.br/estamosaquicomvoce

Veja a programação completa:

A Cor Púrpura

A COR PÚRPURA, O MUSICAL é um espetáculo emocionante com direção de Tadeu Aguiar, versão brasileira de Artur Xexéo, filmado por Paulo Severo, teve sua temporada interrompida pela crise da COVID 19 e, em 2021, voltará a cena para novas temporadas nos palcos do Brasil.

Baseado no livro deu a Alice Walker o prêmio Pulitzzer e no brilhante filme de Steven Spielberg, o musical foi produzido no Brasil pela Estamos Aqui e já recebeu 36 prêmios, 64 indicações e recebeu 30 nomeações de destaques dos veículos de comunicação.

Na Broadway por Oprah Winfrey e Quince Jones e recebeu 11 indicações ao prêmio Tony. Sua versão para o cinema mudou a vida da jovens Oprah Winfrey e de Whoopi Goldberg e teve 11 indicações ao Oscar, 4 indicações ao Golden Globe, 1 indicação ao BAFTA e 7 indicações ao National Board of Review.

Um espetáculo grandioso e muito emocionante, com uma orquestração alegre – com jazz, ragtime, gospel, música africana e blues – que leva aos palcos com sensibilidade uma história universal, com atitude afirmativa positiva e de empoderamento da mulher em nossa sociedade.

A Cor Púrpura aquece a alma do espectador e o faz urgir por liberdade.

É impossível não ser tocado por essa obra.

14 de outubro de 2020, 19h45
R$30
  • a partir
18 de outubro de 2020, 16h45
R$30
  • a partir

4 Faces do amor (primeira e segunda montagens)

4 FACES DO AMOR é uma comédia romântica com direção de Tadeu Aguiar, texto inédito de Eduardo Bakr com as inesquecíveis músicas de Ivan Lins e filmada por Paulo Severo.

Quatro Faces do Amor conta a história de vida e paixão entre os personagens Duda e Cacau, representados por quatro atores que se desdobram para viverem e se apaixonarem nas diversas possibilidades de uma relação a dois, resgatando a imagem do amor como eixo principal de uma relação.

Tudo isso seria muito simples se DUDA não fosse o apelido de Eduardo e, ao mesmo tempo, o apelido de Eduarda. E, ainda, se CACAU não fosse o nome pelo qual Cláudia  e Claudio são chamados. Nessa gostosa brincadeira duas atrizes e dois atores vivem os personagens Duda & Cacau, lançando luz sobre quatro das diversas possibilidades do amor, contando e cantando suas próprias histórias através da música e poesia de Ivan Lins e do texto ágil e brilhante de Eduardo Bakr

A primeira montagem estreou no Festival de Angra dos Reis de 2011, quando recebeu o Prêmio de Melhor Texto e entrou em temporada no Rio de Janeiro quando recebeu duas indicações ao Prêmio Shell e duas indicações ao Prêmio APTR. Os atores Gottsha, Cristiano Gualda. Mauricio Baduh e Adriana Quadros se misturam e se alternam, deixando-nos ver Eduardo e Cláudia ou Cláudio e Eduarda, ou ainda Cláudia e Eduarda ou Eduardo e Cláudio.

A segunda montagem estreou em São Paulo em maio de 2016, recebendo diversas indicações a prêmios e saiu vencedor do Prêmio Bibi Ferreira de Melhor Texto. Os atores Jarbas Homem de Mello Amanda Acosta André Dias Sabrina Korgut se misturam e se alternam, deixando-nos ver Eduardo e Cláudia ou Cláudio e Eduarda, ou ainda Cláudia e Eduarda ou Eduardo e Cláudio.

PRIMEIRA MONTAGEM
21 de outubro de 2020, 19h45
R$20
  • a partir
SEGUNDA MONTAGEM
28 de outubro de 2020, 19h45
R$20
  • a partir

Eu não posso lembrar que te amei – Dalva & Herivelto

Eu não posso lembrar que te amei – Dalva & Herivelto tem direção de Tadeu Aguiar, texto inédito de Artur Xexéo e filmado por Paulo Severo. A peça é o encontro e briga musical de Dalva de Oliveira e Herivelto Martins, contados e cantados brilhantemente por Sylvia Massari e Tadeu Aguiar.

A montagem, de 2017, é uma celebração ao centenário de Dalva de Oliveira, nascida em Rio Claro, São Paulo, em 1917.

O espetáculo usa o repertório de Dalva [1917-1972] e Herivelto Martins [1912-1992] para narrar a trajetória dos dois, do tempo do Trio de Ouro, nas décadas de 1930 e 40, quando eram casados, ao famoso duelo musical, no começo dos anos 1950, que marcou a carreira do casal, depois que ele se desfez.

Um espetáculo pra se guardar na mente e pra aquecer o coração.

25 de outubro de 2020, 16h45
R$20
  • a partir

O Dia em que Raptaram o Papa

O Dia em que Raptaram o Papa é a comédia brasileira mais encenada no mundo, tem texto de João Bethencourt, direção de Tadeu Aguiar, filmada por Paulo Severo e conta no elenco com Débora Olivieri, Rogério Froes, Marcos Breda, Renato Rabelo, Renan Ribeiro, Silvio Ferrari, Sabrina Miragaia, Fabio Bianchini e Bruno Torquato.

O Dia em que Raptaram o Papa possui uma temática absolutamente pertinente aos dias de hoje como a tolerância entre os homens e a cultura de paz, sem fazer qualquer tipo de pregação religiosa.

É uma peça atual, alto-astral e muito engraçada. Daquela que faz público refletir e ficar muito mais leve.

CURIOSIDADE – Da história das extraordinariamente bem sucedidas montagens do espetáculo no Brasil e no mundo podemos apontar que, quando encenada em Roma, o jornal do Vaticano, “Osservatore Romano”, dedicou uma página inteira à peça e fez uma crítica maravilhosa! Na década de 70, a comédia percorreu os palcos do Brasil, fazendo um enorme sucesso. Sua primeira montagem fora do Brasil ocorreu em 1974, em Zurich, onde foi apresentada mais de uma centena de vezes – superando qualquer outra peça já encenada no principal teatro da Suíça – e protagonizada pelo grande ator suíço Heiri Gretler, cujo papel figura entre os mais destacados em sua biografia. Devido ao estrondoso sucesso na Suíça, mais de 400 teatros alemães encenaram a peça na temporada de 1975, seguindo novas montagens em outros países, como Áustria, Itália, França, Espanha, Portugal, Grécia, Polônia, Argentina, Estados Unidos, Canadá e Israel. Até hoje, 39 anos depois de sua estréia na Europa, o texto é constantemente reencenado. De novembro de 2004 a maio de 2005 foi representado em Viena, dirigido e interpretado pelo astro Fritz Muliar, com enorme sucesso de crítica e público.


Despertando Para Sonhar

DESPERTANDO PARA SONHAR tem direção de Tadeu Aguiar, texto de Eduardo Bakr, filmagem de Paulo Severo e tem no elenco Vitor Thiré e Eduardo Bakr. Ambientado em um estúdio de cinema, A ação gira em torno de Ícaro, um jovem que sai de casa por não conseguir se entender com seus pais. Em sua fuga ele toma o metrô, onde, por problemas técnicos, acaba ficando preso. Encerrado no vagão, ele descobre que não está sozinho: com ele está Dédalo, talvez um mendigo, talvez um anjo.

O espetáculo nasceu por percebermos nos jovens um imenso desejo de modificar a estrutura social brasileira: desigualdade social, corrupção, violência, fome, entre outras questões graves que afligem nosso país. Embora este panorama da juventude seja otimista ele embute um outro aspecto: o jovem não se sente capaz de promover tais mudanças e, em função disso, mantém-se inerte, pois se sente impotente frente à máquina social brasileira. Além disso, o jovem também está preocupado em conquistar financeiramente um espaço digno nesta mesma sociedade, uma vez que os valores veiculados, na mídia e na própria estrutura familiar, passam apenas pelo fator monetário: ele precisa ter dinheiro e o status que isso agrega.

Com o espetáculo DESPERTANDO PARA SONHAR estimulamos no espectador o desejo de sonhar e de provocar mudanças, lançando luz sobre a sua auto-estima e sobre seus potenciais, discutindo a importância de darmos sentido a nossa vida, de despertarmos do SONO que nos aprisiona e acordarmos para os SONHOS que nos libertam.

DESPERTANDO PARA SONHAR faz parte do TEATRO JOVEM, um projeto itinerante de formação de plateia que alia cultura, educação e diversão, com espetáculos renovados a cada ano, viajando por diversos estados brasileiro – capital e interior – levando a cultura aos mais diversos lugares, com uma estrutura artística e técnica primorosa, que tem o apoio institucional da UNESCO e que já tem na bagagem mais de 3.500.000 espectadores. Os espetáculos tem direção de Tadeu Aguiar e contribuem para formação de plateias, através de uma reflexão profícua, envolvendo o publico em geral, instituições de ensino, ONGs e comunidades, agregando valores e promovendo uma discussão sobre a importância da arte na construção de um cidadão critico e atuante. Assim, vamos além do teatro, apresentando um prólogo, lançando luz sobre as regras do jogo teatral e, após a apresentação, realizamos um debate com os espectadores – aproximando ainda mais artistas e publico.

04 de novembro de 2020, 19h45
R$20
  • a partir

Quase Normal

QUASE NORMAL tem Direção geral e Versão brasileira de Tadeu Aguiar, música de Tom Kitt e Texto e letras de Brian Yorkey, filmada por Paulo Severo, o espetáculo que provoca uma série de sensações, fazendo o público chorar e rir ao mesmo tempo, finalmente poderá ser visto em sua casa .

  • Mais que um musical. Mais que uma ópera-rock.
  • Vencedor do Prêmio Pulitzer de 2010
  • Considerado um dos 10 melhores espetáculos de 2012 – O Globo
  • Diversos prêmios e indicações por sua montagem brasileira.
  • Um espetáculo colecionador de prêmios!

Quase Normal é a história de uma família que convive com o transtorno do humor bipolar de sua mãe. Entre os altos e baixos dos afetos, das paixões e das loucuras, eles lutam para se manterem unidos e seguirem adiante. É a historia de uma família que pretende levar uma vida normal, mas que enfrenta adversidades, passando por uma numerosa gama de emoções que sacodem o público com intensidade, diverte com seu humor e o deixa renovado.

O espetáculo que emocionou o público, gira em torno de uma família “Quase Normal”: Diana, uma dona de casa convencional, que sofre com sua bipolaridade; Dan, seu marido, que tenta a todo custo manter a família unida; Natalie, uma adolescente problemática, que tem uma péssima relação com seus pais e sonha um dia sair de casa; e Gabriel, o filho praticamente perfeito, que deseja manter-se presente para sempre.

Enquanto Diana perde sua lucidez aos poucos, os outros membros da família travam uma verdadeira batalha para conseguir que essa convivência entre nos eixos; seja tentando enfrentar os efeitos da bipolaridade ou mesmo se reinventando em nome do equilíbrio familiar.

Uma obra contemporânea que lotou as salas da Broadway,do Rio de Janeiro e de São Paulo e que continua comovendo espectadores em todo mundo, Quase Normal é inesquecivelmente belo.

Emocionante e eletrizante já foi encenado em diversos países, entre eles Brasil, Noruega, Finlândia, Coréia do Sul, Canadá, Holanda, Dinamarca, Suécia, Argentina, Singapura, Argentina, além de vários estados dos EUA, revolucionando o gênero.

Sem dúvida, Quase Normal é um musical-rock que certamente mudou os rumos do teatro musical no mundo.

08 de novembro de 2020, 16h45
R$30
  • a partir

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